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TURISMO: APERTEM OS CINTOS, RÁPIDO, O MERCADO SUMIU

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Suspendam tudo. Tentar ficar aberto pode ser arriscado demais em face do custeio e manutenção. Procurem gastar o mínimo com os equipamentos. Férias coletivas e tentar mitigar os efeitos sociais junto aos colaboradores. Óbvio, quem puder. Lembre-se que seus colaboradores só terão futuro se você estiver nele. Dificilmente outro segmento absorverá esse seu ativo humano, muito menos o socorro do governo. Você levou anos para formá-lo e isto exigiu muito investimento. Nos próximos meses não contem com a coluna das receitas, mas tão somente com a das despesas. A próxima alta estação não existirá e a indústria do Turismo só voltará a rodar lentamente no último trimestre, acaso o isolamento acabe logo. 

Não existem precedentes para o que estar a acontecer com o segmento mais atingido pelo covarde COVID19. Preservem seus empreendimentos para tentarem voltar quando o novo mercado nascer. Sim, ele não será igual ao que tínhamos e os novos comportamentos poderão trazer impactos permanentes para toda a economia. Níveis operacionais poderão ter que ser revistos. Tentem manter a respiração empresarial participando desses programas de apoio que o Governo está anunciando e aderindo aos benefícios fiscais que apareçam. Isso pode ser fundamental para evitar a escassez plena do caixa. Adiar pagamentos, seja ele qual for, é a única porta à frente. O foco é preservar sua capacidade operacional para voltar gradualmente quando e céu começar a clarear.

Enquanto o futuro dos seus negócios está seriamente ameaçado, alguns governantes politizaram abertamente a crise e estão mais preocupados em endereçar o desgaste político e eleitoral das medidas de isolamento e da depressão econômica que vem mostrando sua face mais avassaladora. Algumas estruturas dos governos voltadas à agenda de gestão pública do Turismo estão paralisadas e dedicadas a ações e campanhas cosméticas e de cunho psicoemocional, tipo “Supera Fortaleza”, sem qualquer efeito prático e efetividade na vida dos micros, pequenos e grandes empresários do segmento. Enquanto o setor privado está sofridamente suspendendo suas atividades, o setor público responsável pelo Turismo simplesmente desapareceu do mapa e estão com suas estruturas totalmente ociosas. Assim, é bom não esperar por apoio real desses órgãos, além de uma palavra amiga. 

Com o medo e sem clientes nem aviões, o mais prudente é dar um tempo. A grande tarefa para o momento é não adiar a tomada de decisão, por mais dura que ela seja, no sentido de aumentar as chances de reabrir os empreendimentos quando o sol voltar a brilhar para o segmento. “E se quiser saber para onde eu vou/para onde tenha sol/é para lá que eu vou/”. Para a Terra da Luz! Para o Nordeste!

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