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O Turismo ESTORIL De Fortaleza

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A cena é de fim de jogo em que a torcida não acredita mais sequer no empate, em face da goleada. Todos deixando o Estádio no intervalo do jogo, inclusive os dirigentes. O desempenho Estoril da gestão pública municipal do Turismo de Fortaleza faz parte do mostruário do drama econômico que nossa capital atravessa. Após anos tendo que aguentar a postura inimiga da Prefeitura de Fortaleza, a cadeia produtiva do setor economicamente mais importante para a geração de postos de trabalho assiste o lockdown, o isolamento social, e a COVID arruinarem negócios com décadas de existência, sejam os micros, pequenos e grandes empreendedores. Os formais e informais, que já não conseguiam sobreviver direito com os percalços da burocracia e dos custos impostos pelo Paço Municipal, agora sucumbem diante da Pandemia. Muitos de vez!

Em meio à pandemia, no momento mais angustiante em que todos tentam sobreviver e mais se precisava de interlocução e liderança, o dirigente do Estoril foi o primeiro a abandonar o barco do Turismo e cair fora sem entregar nada. Nem a vizinhança foi varrida e limpa. A Praia de Iracema, palco do Estoril, aos escombros e sob a sombra tenebrosa do esqueleto de Aquário e das ruinas da Ponte Metálica, convertida em nossa Sodoma e Gomorra fortalezense, tamanho o enxofre urbano que dominou suas esquinas.  A Praia de Iracema, a virgem de lábios de mel, foi drogada e prostituída pela Prefeitura Municipal de Fortaleza. O desprezo da PFM pelo Turismo é algo atroz, e foi revelado na agenda estéril do Estoril que, etimologicamente, é o topônimo perfeito para resumir os resultados alcançados por esta esquecível gestão. Em uma Cidade onde os postos de trabalho são quase todos produzidos pelo setor de comércio, turismo e serviços, o menosprezo com a definição de alguma agenda minimamente técnica e mercadológica capaz de ajudar o setor chega a ser cruel. Entregar Secretarias para donos de partidos sem estabelecer metas, desempenho mínimo, resultados e objetivos em troca, tão somente, de minutos na propaganda eleitoral gratuita é um desrespeito inominável  aos cidadãos mais pobres.

De uma cidade vibrante e de noite intensa, nossa Fortaleza virou espaço triste e vazio. Mesmo antes da pandemia a cidade já estava em pleno declínio da sua atividade turística, de lazer e entretenimento. Triste ver Fortaleza muito mais notabilizada nacionalmente por seus defeitos que reconhecida e propagada por suas virtudes. Impressionante: aonde tem um ranking de pandemia, epidemia, violência, ambiente de negócios, concentração de renda, etc., lá estamos nós nas cabeças. Está ficando difícil ser fortalezense e cearense.  Que coisa! Merecemos respeito e consideração. Merecemos gestões públicas de padrão internacional. Se não fossem esses R$ 600 reais o vulcão social já teria entrado em erupção e teríamos virado a matriz dos walking dead do Nordeste. Enquanto isso, os verdes mares continuam sem balneabilidade e agora nossos hotéis, bares e restaurantes estão fechados, em profundas dificuldades, e muitos sem forças para voltar. Não vale dizer que isso está acontecendo no planeta inteiro porque o planeta dos fortalezenses se resume a Fortaleza, inobstante o planeta em que vivem alguns governantes não seja o nosso. É no Planeta Fortaleza que vivemos e sobrevivemos. Quem vai fazer algo para mudar este Estado das Coisas?

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