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FORTIM/CE: Três Homens e um novo Destino

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Ali, na esquina do Rio Jaguaribe com o Oceano Atlântico, uma parceria de investidores franco-hispânico vem, discretamente, estruturando um novo Destino turístico praiano de elevado padrão, qualidade e bom gosto.   

O minúsculo e jovem município cearense do Fortim, cujo território arranca suspiros pela exuberante beleza de sua orla marítima, foi adotado por franceses e espanhóis que decidiram seguir a cartilha que orientou a estruturação turística de outros paraísos ecológicos consagrados mundo afora. Ou seja, Fortim foi adotado por quem conhece os melhores conceitos ambientais e mercadológicos de viabilização de destinos turísticos do gênero, tudo sob a coordenação de um cearense especializado no melhor do urbanismo turístico-imobiliário.

O Praia Canoé, o Jaguaribe Lodge and Kite, o Vila Selvagem, o Hotel Pausa e o futuro Jaguaríndia colocaram o paraíso praiano, que conta com cerca de 16 mil habitantes, no mapa. Antes invisível aos olhos da atividade turística, hoje é possível falar várias línguas no Fortim em face da demanda de gringos por praia boa, povo bom, clima perfeito e ventos que impulsionam as velas e os empregos. Na esteira dessa onda, um novo polo gastronômico começou a surgir no local. Se ninguém atrapalhar, o Turismo promete resgatar a cidadania da população da região pelo melhor viés existente que é o do emprego e renda.

Sensível a esse movimento, a prefeitura parece ter entendido a enorme contribuição do Turismo para seus indicadores sociais, na medida em que vem também investindo em infraestruturas importantes e complementares ao fortalecimento do destino Fortim. As obras de reurbanização da simpática vila da praia de Maceió, a nova via de acesso à sede do município, o novo portal de entrada e a nova sinalização turística pretendem tornar o ambiente municipal compatível com a enorme beleza que a natureza proporcionou àquele pedaço de chão cearense. 

Mesmo com seu pequeno orçamento e estrutura, o município vem buscando contribuir com o que pode para acelerar as etapas dessa agenda de construção de um ecodestino praiano dotado de equipamentos de charme e qualidade. Outra preocupação latente é evitar cometer os mesmos erros de outros destinos que assistiram essa atividade minguar e comprometer a imagem, a marca e empobrecer as comunidades locais.

Caso avance o desembarque de investimentos em turismo e hotelaria, quem sabe no futuro se consiga fazer girar a economia do turismo capaz de eliminar a quase total ociosidade do aeroporto da região inaugurado há 5 anos. Sem investidores e empreendimentos a região não decola e aviões serão cada vez mais miragens políticas.

Assim, o Rio Jaguaribe, que tem em sua margem esquerda todas as chances para prosperar na verdadeira, maior e mais socialmente inclusiva vocação econômica que é o turismo, corre à margem direita, pertencente a outro município, impedido de conectar-se à bela paisagem paradisíaca em face de setenta e poucos geradores eólicos de energia e desemprego, a desconcentrar os velejadores e todos aqueles que aproveitam o tempo para contemplar a divina grandeza/pureza do sol e mar.

Assim, a agenda do Fortim cearense, partilhada pelo setor público e privado, parece bem consistente e capaz de fazer nascer um novo destino turístico competitivo diante dos atuais consagrados destinos internacionais de ecoturismo praiano.

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