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Economia/CE: O Trade Turístico Sente o Golpe, Baixo, da Violência

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Um tema sensível que alguns acham melhor não abordar. Mas ignorá-lo não contribui em nada para a sua superação.

O fato é que batemos no muro, neste janeiro a ser esquecido e de tantas sequelas para a economia do Estado. As quedas das reservas e a redução, de mais de 50%, das buscas pelo Destino Ceará nos sites de turismos explicam a apreensão do setor privado que depende de turistas para sobreviver. Nuvens pesadas de incertezas provocaram confusão inédita nas expectativas de faturamento da extensa cadeia produtiva do Turismo. São poucos os estabelecimentos que não trabalham com perdas significativas de faturamento e de frequência de turistas e de cearense dispostos a sair de casa.

A megaexposição do Ceará, ao longo de quase toda a alta estação, na pior mídia que pode existir, a de violência e atentados, foi o fenômeno mais dantesco para a economia do turismo que já verificamos no Estado e, quem sabe, em todo o Nordeste do Brasil. Desgastes dessa envergadura, em cidades turísticas do Brasil, só vem acontecido com o Rio de Janeiro, já notabilizado pela mesma má fama de insegura, significando o mais impressionante declínio da atividade turística na cidade, outrora maravilhosa.

Hotéis, bares, Restaurantes e dezenas de outros elos da cadeia produtiva do turismo amargam os prejuízos trazidos pelo medo que um ambiente de violência produz no comportamento de todos e, em especial, nos visitantes. São centenas de milhares de postos de trabalho que dependem da saúde turística do Ceará para continuarem existindo e isso passa pela segurança que, na hierarquia das prioridades de quem viaja, ocupa a primeiríssima posição. Não existe convivência pacífica entre violência e turismo. Existindo a primeira, o segundo padece. Sem segurança nada prospera.

O trabalha será árduo e de longo prazo para restituirmos a boa imagem da Terra da Luz. Voltar a despertar a atenção de investidores será tarefa que exigirá muita competência, afinal construir uma reputação leva uma vida, mas destruí-la basta um deslize ou uma manchete. Assim, sugere-se a torcida que adote a mesma conduta positiva daquelas que assiste seu time precisar de dois gols faltando poucos minutos para o apito final, gritando: Eu acredito! Eu acredito!

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