Foi o Papa Francisco que lançou luz na escuridão quando disse: “as ideologias terminam mal, não servem. Um aspecto fundamental para promover os pobres está no modo em que os vemos. Não serve uma visão ideológica que acaba usando os pobres a serviço de outros interesses políticos e pessoais. As ideologias têm uma relação ou incompleta ou doente ou má com o povo. As ideologias não assumem o povo. Por isso, observem o século passado. Como terminaram as ideologias? Em ditaduras, sempre. Pensam pelo povo, não deixam o povo pensar”. Quanta profundidade e lucidez do nosso saudoso Papa.

Esta boa lembrança serve muito bem para tentar entender, ou se estarrecer, com o que faz uma pessoa eleita por uma ideologia impregnada no cérebro lavado de certas categorias sair do seu país e, em especial do seu pobre Estado, compor uma flotilha de esquerdistas para supostamente “levar ajuda humanitária”, por meio do Mar Mediterrâneo, até Gaza. Uma deputada do PT, eleita majoritariamente por gente que se identifica com ela e que mora na capital mais violenta e mortal do Brasil. Proporcionalmente, se mata mais no Ceará do que em Gaza e nunca vimos essa senhora levar ajuda humanitária para os palestinos de Fortaleza, seus eleitores da sua própria terra.

Essa senhora foi prefeita por duas vezes da Gaza brasileira. Ganhou uma eleição, de forma surpreendente, contra até seu próprio partido, que não queria que ela fosse candidata.  Nesta peleja partidária entre os vermelhos, a flotilha dela conseguiu romper o cerco dos israelenses do PT, ser lançada como candidata e, em final inacreditável, ganhar a eleição contra tudo e contra todos, inaugurando o surfe na onda “Lula lá”, o “encantador de serpentes”, como disse seu até então correligionário Ciro Gomes. Ficou oito anos ocupando o cargo sob o olhar ameaçador do seu ídolo Che Guevara, pintado em uma lona pendurada na parede de seu gabinete. Alguns dos seus assessores usavam boinas com uma estrela vermelha, em forma de broche, afixada. Parece que agora se deu mal, digo, se deu bem na medida em que conseguiu o que queria: luz, câmara, ação! Gravando!

Agora, sob os cuidados dos civilizados israelenses, está fora de perigo e será deportada. Muita sorte dessa senhora que não caiu nas mãos dos mega terroristas do Hamas de Gaza, decapitadores de crianças e estupradores de mulheres indefesas. A aloprada gravou dizendo que foi sequestrada por Israel. Repugnante! Aquele povo intelectualmente brilhante, que deu ao mundo 13 prêmios Nobel (sendo três da Paz), trucidados por Hitler e quase exterminados, só quer que deixem eles em paz, desde os tempos em que o brasileiro Osvaldo Aranha presidiu a sessão da ONU que criou o Estado de Israel. Contudo, não conseguem viver tranquilos naquela região cercada de terroristas, guerrilheiros, extremistas e países que professam crenças e valores deploráveis. Em alguns deles as mulheres são vilipendiadas e açoitadas.

Quem conhece Israel sabe que essa deputada extremista, eleita por gente igual a ela no Ceará, é uma abortada. A chance de Israel matá-la de fome e de sede é ZERO! Talvez ela esteja sentindo falta da lagosta grelhada na manteiga de sálvia e da Moët & Chandon bem gelada e, certamente, dos chocolates finos belgas que vêm junto com os cafés raros da ILLY. Isso os israelenses não estão servindo no à la carte dela. É tão comuna e caviar que não quer assinar um papel para poder pegar a First Class da Air France, fazer um stopover em Paris para se restabelecer apreciando um pato numerado no Tour d’Argent. Caso estivesse na masmorra do Hamas, assinava até a desfiliação dela do PT, uma nota de repúdio ao Lula e, de sobra, sua certidão de casamento com Eduardo Bolsonaro.

O fato é que o Ceará agoniza, submetido ao nosso próprio Hamas, e essa carente de lucidez vai em busca de holofotes em Gaza? Gaza é aqui, minha senhora! Volte para sua própria Gaza e venha ajudar os palestinos cabeça-chata que também estão morrendo aos montes, de muita bala.