FRAPORT: O ATAQUE DOS ECO-ALOPRADOS

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FRAPORT: O ATAQUE DOS ECO-ALOPRADOS

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Não é à toa o enorme déficit dos indicadores de desenvolvimento humano do Ceará diante da média nacional. As décadas passam e o Ceará sempre atolado nos 2% da economia do Brasil, apesar de possuir cerca de 4% da população. Uma das explicações mais certeiras para nosso super hiato social aponta para nosso modelo mental que afasta organicamente quem ousa investir por aqui. Um dos principais desafios dos investidores que tentam empreender por estas bandas é superar a sanha obstruidora dos arautos da deformidade do IDH que assola nosso povo, de padrões africanos. Aqui cabe lembrar a frase kamikaze de um ex-secretário do Estado que, em pleno auditório repleto de investidores, disparou: “só doido investe aqui”. O sincericídio resultou no cancelamento do road show programado para conhecer oportunidades de investimentos turísticos, hoteleiros e imobiliários na Terra da Luz. O raciocínio dos atônitos empresários, os quais trataram de antecipar seus voos de regresso, foi, óbvio, o de que, se nem o governo do Estado consegue enxergar ambiente acolhedor ao capital, muito menos viabilizá-lo, é preferível não correr esse risco, além do risco inerente ao negócio.

Esse novo movimento, tentando imputar à FRAPORT e sua outorgada Aerotrópolis Empreendimentos, a qual já investiu bilhões na modernização do nosso Aeroporto Pinto Martins, a pecha de criminosa ambiental, é dantesca e repugnante sob qualquer aspecto. Uma triste campanha patrocinada, mais uma vez, por eco-escandalosos, sob holofotes de veículos de comunicação ociosos, sem pautas relevantes e especializados em escandalizar tolices relacionadas à falsa preservação do meio ambiente. Sem nenhum fundamento técnico, preferem jogar para uma reduzida patota de “ambientalistas” de esquerda.

Chega a ser risível uma empresa, seja qual for, que obteve autorização prévia para fazer uma limpeza de um terreno de 30 hectares sofrer ataques tão covardes dos eco-irados, sem nenhum sentido. Mais grave ainda se for uma empresa multinacional que já investiu bilhões no Ceará, mostrando sua crença na sua operação nesta terra brasileira, ainda repleta de eco-índios não socializados. Sim, 30 hectares, área muito menor que dezenas de loteamentos licenciados e autorizados semanalmente pelas prefeituras municipais. A propósito, a competência é municipal ou, em alguns casos, estadual. IBAMA não tem competência para tal, mas sempre se mete na seara alheia quando envolve casos midiaticamente artificializados. Obstrução viabilizada e sirenes ligadas, vamos encontrar alguma falha na operacionalização das licenças concedidas. Esqueceram de retirar os calangos, enterraram as formigas e não negociaram com as rolinhas. Para tudo diante da “falta de manejo da fauna e da flora”. E o plano de compensação ambiental? Não importa. Para tudo! Pobre Ceará!

Neste caso, deveria o governo do estado chamar o feito à ordem, segurar os ímpetos e proteger não só o meio ambiente, mas o direito de aproveitamento sustentável de uma área privada, até então ignorada por todos e esquecida pelo tempo. Apoiar sim a louvável iniciativa de construir um complexo logístico, hotéis, varejo e outros equipamentos que potencializem as funcionalidades do nosso sítio aeroportuário, reproduzindo aqui o que já existe desde o século passado em vários aeroportos de gestão privada situados no mundo mais evoluído, inclusive no aeroporto matriz da alemã FRAPORT, em Frankfurt, um dos maiores hubs aéreos da Europa e uma verdadeira cidade pulsante e rica, tamanha é a movimentação diária de passageiros.

Sendo assim, como cunhou o dramaturgo Nelson Rodrigues, vamos ampliando a luta contra nosso “complexo de vira-latas”, mostrando ao mundo que sabemos fazer muito escarcéu quando o assunto é desmatamento de um terreno. Que somos o máximo, não obstante estarmos exauridos no mínimo.

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